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Covid-19: Entenda como vacinados no exterior devem completar o esquema vacinal com a dose de reforço

Saúde | 23 de março de 2022

Autor: Erika Braz

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O Sinditamaraty alerta aos servidores que se imunizaram, no exterior, da importância de receber a dose de reforço, independentemente do imunizante administrado.  Essas regras estão previstas em notas técnicas do Ministério da Saúde e no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
 
A dose de reforço da vacina contra a Covid-19 é indicada para maiores de 18 anos que tenham completado o esquema vacinal há pelo menos quatro meses. Imunocomprimidos, gestantes e puérperas devem seguir orientações específicas. Cabe mencionar que não existe intervalo máximo para realizar o reforço vacinal, conforme instrução do Ministério. Assim, é possível completar o esquema a qualquer momento, mesmo que em atraso.

A nota técnica 59/2021 atesta que “a vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, com a Pfizer ou, de maneira alternativa, com uma vacina de vetor viral - Janssen ou AstraZeneca”.

Detalhes
Segundo o Ministério da Saúde, a aplicação do reforço com doses de fabricantes iguais às administradas no início do esquema ou até mesmo a mistura de imunizantes é adequada, independentemente de qual vacina foi recebida no esquema primário.

No Brasil, a CoronaVac não é usada como dose de reforço. Entretanto, quem começou o esquema vacinal no exterior com ela pode completar a imunização com as demais vacinas oferecidas pelo SUS para esta finalidade.

A dose de reforço mostra-se importante para conter o vírus: “Em um cenário onde ainda não atingimos coberturas vacinais ótimas, o reforço ao esquema primário de vacinação se tornou necessário”, pondera o Ministério da Saúde.