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Dados mostram que não é hora de reduzir os cuidados contra a Covid-19

Saúde | 09 de fevereiro de 2022

Autor: Erika Braz

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O terceiro ano da pandemia começou com o avanço da vacinação em todo o mundo. No entanto, a esperança de que essa crise chegaria ao fim fez com que governos, autoridades sanitárias e pessoas em geral começassem a flexibilizar as medidas protetivas contra a Covid-19. Contudo, os números mostram que não é o momento para descuido. A doença continua a fazer vítimas, especialmente por conta da variante Ômicron, com maior potencial de contaminação.

Segundo o painel informativo da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 8 de fevereiro de 2022, um total de 396.558.014 casos de Covid-19 foram confirmados em todas as nações. Desse montante, 5.745.032 pessoas perderam a vida para a doença. 

A Europa e a América ocupam as primeiras posições entre os continentes mais atingidos. Estados Unidos, Índia e Brasil são os países com maior número de casos confirmados, respectivamente.

Consulte o painel da OMS com dados atualizados sobre a Covid-19

No Brasil, de acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa, feito com base em dados estaduais, 24 estados e o Distrito Federal apresentam alta na média de mortes na manhã do dia 9 de fevereiro. Apenas Amapá e Roraima registravam estabilidade na média de óbitos por Covid-19 – nenhum registrava queda. O total de mortes voltou ao patamar de agosto do ano passado, com cerca de 900 vidas perdidas por dia. 

Avanço da vacinação
Já sobre a vacinação, até 8 de fevereiro, 10.095.615.243 doses já haviam sido aplicadas em todo o mundo, conforme dados da OMS. Para a própria organização, além das principais instituições de ciência mundiais, a vacinação é a principal ferramenta de combate à pandemia.

Já no Brasil, os dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, registraram que 151.535.535 pessoas – equivalente a 70,4% da população - completaram o esquema de vacinação com até duas doses. Em relação à vacinação de crianças dos 5 aos 12 anos, quase 3 milhões de doses já foram aplicadas, o equivalente a quase 15% do público-alvo da campanha.

Vacinar as crianças pode ajudar a frear casos de internações e mortes por Covid-19. Um boletim recente do Ministério da Saúde apontou que as hospitalizações de casos graves entre pessoas de 0 a 19 anos passaram de 697 em janeiro de 2021, para 2.122 em janeiro deste ano. Portanto, os casos triplicaram. O número de óbitos também aumentou. Passou de 49 para 86 também segundo a pasta.

Mesmo com o esquema de vacinação completo, sociedades médicas indicam que a população não pode descuidar de medidas como a frequente lavagem das mãos e uso de álcool em gel; uso de máscara de proteção facial; testagem de pessoas sintomáticas ou que tiveram contato com pessoas doentes e isolamento de casos confirmados de Covid-19.

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